11 de abril de 2012

Bug em smartphone da Nokia com Windows Phone nos EUA


A Nokia descobriu um problema de software em seu celular inteligente Lumia 900, modelo criado em resposta aos smartphones com Android, e está literalmente distribuindo o aparelho de graça até que ele seja consertado, o que prejudica o esforço da empresa para reverter sua situação nos Estados Unidos.

O primeiro modelo 4G da Nokia, que a empresa divulga com a assinatura "um modo espantosamente rápido de conectar", pode perder a conexão de dados ocasionalmente, como resultado do defeito, segundo a companhia.

Ainda que continue a ser a líder mundial na fabricação de celulares, pelo critério de volume, a Nokia perdeu a liderança no lucrativo segmento de celulares inteligentes para a Google, no ano passado, em parte devido ao fraco desempenho nos Estados Unidos, onde os smartphones da empresa hoje detêm menos de 1 por cento do mercado.

O Lumia 900, que utiliza o sistema operacional Windows Phone, da Microsoft, por enquanto só está à venda nos EUA, e deveria desempenhar papel chave na recuperação da empresa naquele mercado.

"É como se o motor deles tivesse morrido quando todo mundo está prestando atenção ao seu carro, na largada da corrida", disse Carolina Milanesi, analista da Gartner.

Trata-se do terceiro celular Nokia a ser lançado com o sistema operacional Windows, depois que a companhia finlandesa abandonou seu sistema operacional Symbian, no ano passado, e só está à venda nos EUA, via AT&T. O modelo deve ser lançado em outros mercados neste trimestre.

A Nokia afirmou que uma atualização de software para corrigir o defeito no Lumia 900, "um problema de administração de memória" relacionado ao software e não ao hardware, à rede ou ao sistema operacional Windows, seria distribuída a partir de 16 de janeiro.

A companhia está oferecendo a qualquer pessoa que tenha comprado ou compre um Lumia 900 até 21 de abril um bônus de 100 dólares pago via conta telefônica. O modelo está sendo vendido por 99,99 dólares pela AT&T, com contrato pós-pago de dois anos.

Fonte: Reuters

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